sábado, 16 de fevereiro de 2008

021: Velho safado e de porre nem o cão pode.

Vocês tem notado que eu estou demorando um pouco de postar no blog e para comentar no blog de vocês também. Pois é, desde a alguns dias atrás eu larguei minha [ótima] vida de vagabundo [ desempregado. rs], faço parte agora do grupo de homens empregados e com responsabilidade [e que responsabilidade!].
Estou trabalhando a mais ou menos uma semana em uma empresa que presta serviços de transporte coletivo aqui no estado. E eu como não tenho muita sorte [na verdade a sorte me abandonou de vez! rs] trabalho direto com o os consumidores. Trabalho como cobrador de ônibus.
Legal? Um pouco [vai me render alguns posts como os de hoje, mais também muito cansaço].
Hoje durante todo o percurso em que trabalhei nada de anormal aconteceu-me a não pelo fato deste senhor Bigodudo e do que ele aprontou.
Baixo, gordo, chapéu de couro na cabeça [típico nordestino, ou calanguinho do Nordeste como o apelidei.rs] ele veio em minha direção.
O ônibus tinha acabado de fazer a viagem e tinha 10 minutos de intervalo.
Ele veio em minha direção e perguntou:
- Que horas sai este ônibus?
Informei-lhe tudo direitinho e voltei para meus pensamentos [cerveja, festa, e coisas que eu queria muito naquele momento].
Ele cutucou meu braço pela janela do ônibus. Sorriu para mim [um sorriso nu, sem a maioria dos dentes, contei apenas uns 4] e voltou a falar:
- Tudo bem? [aí senti o bafo de cachaça e ensaiei três desmaios]
Respondi que estava tudo bem e virei, pensei comigo: “Ah não! Aturar bêbado agora não!”
Depois de uma nova cutucada em meu ombro ele novamente dirige-se a mim:
- Que cabelo lindo. Posso te pagar um refrigerante?
Ân?! Refrigerante? Disse-lhe que não e agradeci.
- E água você quer?
- Que nada não meu tio – respondi.
- Você é bem inteligente né? [o.O’]
Não soube o que responder. Fiquei calado enquanto ele me vinha com mais uma.
- Olha só, quando eu entrar no ônibus vou te dar meu número do celular.
Pensei com meus botões: “Uiaa! O calanguinho tem celular. Todo chic. Quem agüenta?!”
O Velho safado me assediando de tudo quanto é forma. Eu já estava tão vermelho que já estava ficando roxo de tanta vergonha.
O Calanguinho entrou no ônibus e pôs umas sacolas perto da porta. Graças a Deus não me deu o número do celular dele.
No meio da viagem, numa hora em que o motorista estava abrindo a porta para um passageiro descer e passou num buraco fazendo todos tripulantes do ônibus pularem, uma sacola do Calanguinho rolou escada abaixo [uma melancia] e espatifou-se no meio da rua.
Eu ri por dentro. Aquilo foi por ele ter-me feito passar vergonha.
Mais olhando por um outro lado, eu devo ta muito bem na fita [muito bonito ou coisa parecida] para até um homem velho que tem idade para ser meu pai ou meu avô está dando em cima de mim. [Eu agüento com isso?]
Será que ele pensou que eu era garoto de programa? [o.O]
Velho safado! Depois que ele desceu do bus ele olhou-me e riu, eu ri. Ri muito daquilo tudo.
Pelos menos acabou com a monotonia do meu dia e me fez dar umas boas gargalhadas.

Eu heim!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

020: Corre! Vai desabar...

Antes de qualquer coisa quero pedir desculpas aos meus amigos leitores pelo meu sumiço [garanto-lhes que foi por uma causa justa]. E agora vamos a mais uma de minhas desventuras?
Ai ai... Não me lembro se já comentei aqui antes que o vestibular me consome os dias de diversão ao sol. Estudar... estudar... e estudar mais...
Foram três dias hiper cansativos em que prestei vestibular para uma universidade pública aqui do estado. Mais como nada a minha vida é assim tão calmo demais, acredite quem quiser no episódio que ocorreu na realização das provas que relatarei a seguir.
Último dia de prova [graças a Allah] e a turma já arriscava dar um singelo “Oi” para o colega ao lado, afinal esta seria a terceira manhã em que juntos lutavam por um único objetivo, uma vaga na universidade.
Desde o primeiro dia de aula todos ficaram conhecendo Décio.
- pausa para um breve esclarecimento
Décio era um rapaz super comunicativo [comunicativo até demais na verdade], alto, usava umas roupas bem fashion, um tanto afeminado e bastante conversador.
Tudo era motivo para uma reclamação:
O ventilador quebrado [fazia um baita calor na sala], sua cadeira que era a primeira da fila, o sol que entrava pela janela e lhe queimava os braços, etc.
Décio realmente se fazia notar, querendo ou não ele causava.
- fim de pausa para breve esclarecimento
A cadeira em que Décio sentava era a primeira da file, ele endiabrado demais mudou a cadeira para o fundo da sala neste último dia de prova e adivinhem do lado de quem ele se sentou? Do meu!
Começou a puxar papo antes do início das provas, mais eu não estava para muita conversa neste dia [acho até que pareci grosseiro].
Lá por umas 2 horas de prova [química, física e biologia] o “encapetado” pede para ir ao banheiro dizendo estar sentindo-se mau.
20 minutos mais tarde o mesmo volta todo sem jeito e todo envergonhado e todo mundo na sala o olhava com ar de riso. [isso, isso. Ele tinha ido fazer o n° 2. rs]
Décio reclama do povo da sala todo olhando ele. Fiscal reclama, Décio se senta.
Os acontecimentos que descrevo a seguir parecem que aconteceram em câmera lenta.
Do nada se ouve um barulho alto e assustador. O teto balança [como se centenas de gatos estivessem a correr no fôrro que cobria a sala].
O primeiro a manifestar-se foi Décio que levantou-se de sua cadeira e saiu correndo da sala derrubando cadeira e tudo que apareceu pela sua frente a gritar:
- Corre! Corre! Vai desabar... Corre gente pelamordedeus! Valha-me meu Pai.
Eu fiquei grudado em minha cadeira do susto que levei dos gritos de Décio. Alguns colegas levantaram e chegaram a sair da sala, outros só conseguiam rir dos gritos do menino [inclusive eu].
O teto ficou falhado e caiu bastante poeira nas cadeiras e no chão. [eu com minha alergia a poeira soltei uns trezentos espirros]
Depois que viu-se que não havia perigo algum os que saíram da sala voltaram, mais instalou-se na sala uma algazarra. Risos, muita conversa. Parecia uma feira livre e não uma sala onde estava sendo realizado um vestibular.
Ninguém tinha mais concentração para resolver mais nada, só dava vontade de rir das peripécias de Décio.

Eu heim!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Vale a pena conferir

Olá meus caros amigos blogueiros.
Affs... Quanto tempo em que eu não atualizo este blog heim? [desde a era mesozóica, ou seria da era paleozóica?! rs]
Como é bom você abrir o blog e ver vários comentários e muito bom receber um prêmio junto com os comentários. rs
Pois é, acabei de ganhar mais um selo [eba! tô muito feliiiz. rs].
O Rô do Blogão do Rô me premiou com este selo:


E como é reza a lenda, eu tenho o direito de passar este selo pra alguns blogs.
E o prêmio vai para [ui! me sentindo na premiação do Oscar, rs]Meu grande amigo Patinho feio.
Meu amigo ou o menino das borboletas Ograpiuna.
Gabrille do blog Quase (nada) secreto que escreve uns textos incríveis.
e para a blogueira mais linda que eu conheço Livinha do blog Sensações x percepções.

Ps: Em breve estarei de volta com minhas últimas aventuras [ou seria desventuras?! rs].

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