quarta-feira, 26 de agosto de 2009

027: Socorro! Ficou preso.

“ Todo mundo espera alguma coisa
De um sábado a noite...”

É , eu também estava esperando algo. A noite prometia. DJ Felipe Lira numa das boates mais bombadas aqui da capital da caatinga [yeah! Eu estou falando de Salvador. rs] e eu já tinha combinado com uns amigos e uma pessoa com quem eu ando tenho contatos físicos para ferver na boate.
Infelizmente essa pessoa que vos fala é um peão, ou seja trabalha também no final de semana. E lá vinha eu chegando por volta das 21:45 para casa. Contando os minutos no visor do celular e me embalando ao som do mais louco psy.
Desci na frente do hipermercado de uma grande cadeia de supermercados do estado e corri para o andar de baixo [ ou garagem , como preferir.] onde se localizava os caixas eletrônicos.
Primeiro fui no caixa do Banco do Brasil e como era de se esperar ele estava mais uma vez quebrado. Não consegui sacar.
“ Ainda bem que sou cliente Itaú também. Ufa!”
Coloquei o cartão, fiz a confirmação na tela e tentei puxar o cartão que não saiu. A tela ficou travada. Apertei o teclado que emitiu um sinal sonoro estrondoso. Levei um susto e todos que desciam com as compras olharam em minha direção.
Puxei de novamente o cartão... nada. Relaxei e pensei: “ Calma, calma,calma.”
Tentei mais uma vez e a porra do cartão não saiu.
Peguei o telefone ao lado do caixa eletrônico e esperei atenderem do outro lado da linha.
Uma voz de homem:
- Luciano, boa noite!
- Boa noite? Pode ficar melhor viu?
- Como posso ajudar Senhor?
- Ahhh! Você pode me ajudar sim. A p... do caixa eletrônico engoliu meu cartão. [estava aos berros já]
- Tudo bem Senhor. Qual o seu nome?
Eu disse o meu nome e local onde se encontrava o terminal.
- Só um momento... [e eu super impaciente roia o que havia restado de minhas unhas]
- Pronto Senhor, a máquina vai reiniciar e quando ela apagar você suspende e retira o cartão.
- Ok!
Consegui tirar o cartão e esperei a máquina reiniciar...
Alguns minutos depois e só o que aparecia no terminal era uma mensagem de erro.
Já passava das 22:00 e o terminal não voltaria a funcionar.
E eu que esperava alguma coisa do sábado à noite me vi obrigado a ficar em casa por conta de uma máquina idiota. O único consolo é que a pessoa que ia sair comigo desistiu em cima da hora. Meus amigos me ligavam de todos os cantos badalados da cidade. Boates, barsinhos e afins e meu fim de noite que prometia acabou com um filme depressivo e um livro de Caio Fernando Abreu.

Eu heim!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

026: Desperate houseman

Já fazem pelo menos 4 anos que não moro mais na casa de meus pais.
Isso é realmente fascinante. [se é!]
Ninguém para reclamar da hora em que vou dormir nem que acordo. Ninguém
Para reclamar do som alto nem para reclamar da hora quando volto para casa [ e quando não volto também. rs].
Mas nem tudo são flores e os espinhos as vezes aparecem para me fazer lamentar o conforto da casa de meus pais. A saudade da comida de minha Mãe, roupa limpa, cuidado quando se está doente, etc e tal.
Eu como sou meio atrapalhado [vide casos anteriores] sempre faço alguma merda.
Outro dia estava eu super tranqüilo em casa, lendo Crepúsculo [sim! Eu também leio gente.] qundo me bateu aquela sede. Calma gente. Não foi de sangue como alguns persnagens do livro, foi de água mesmo ta?
Cozinha, geladeira e cadê a água? Cadê?
Nem se quer uma gota dessa bendita preciosidade. Ligue para o rapaz que traz água aqui em casa e em menos de 10 minutos lá vinha o cara com minha água.
Paguei, ele deixou a água e se foi.
Levei a água para cozinha e coloquei em cima da pia. Ao invés de lavar a parte que fica dentro do suporte fui saciar minha sede.
Virei o vaso para encher um copo.
[pausa dramática]
Tente imaginar a cena.
Eu, um galão de água mineral e em menos de 10 segundos um rio nasceria aos meus pés.
[fim de pausa dramática]
Siiiiiiim! O inesperado aconteceu. Para minha raiva e deleite dos leitores deste blog [se é que ainda há algum] o galão de água escorregou da pia e espatifou-se aos meus pés.
No mesmo instante um rio se formou aos meus pés e a água escorreu por toda cozinha.
Eu confesso que fiquei tão irritado [e com sede] que me joguei no chão. Quase chorei.
Agora estava com sede e ainda tinha que enxugar toda aquela água .
Enxuguei a cozinha e liguei para o cara para que ele trouxesse um outro galão de água. Já eram aproximadamente 18:00 horas e a distribuidora já estava fechada.
Conclusão: eu fiquei numa sexta-feira à tardinha ensopado, com sede e morrendo de raiva por ser tão estabanado.

Eu heim!
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