segunda-feira, 5 de maio de 2008

025: Merda? Eca!

Eram por volta das 5 hs e 30 min da madrugada, eu estava tendo um sonho esquisito.Uma noiva rebelde entreva na Igreja berrando e despedaçando um buquê de flores na cabeça dos convidados enquanto eu com um cara de nãotôentendendonada ficava a olhar tudo perplexo.
Buuuum! A noiva bate o buquê em minha cabeça... [ou seria na minha porta?]
Buuuum! A porrada agora foi no padre... [ou seria na minha porta?]Odeio sonhos interrompidos.
Acordo atordoado mais antes ainda escuto outro tombo em minha porta como se alguém estivesse a chutar. [medo!]
Pensei: ‘deve ser um cachorro sarnento?”
Penso novamente: “cachorros não costumam apenas arranhar a porta?”
Outro tombo. [medo!]
Silêncio...
Levanto, abro a porta e me vem aquele cheiro de fezes humanas [bosta mesmo!].
A escada em ao lado da porta de minha casa toda suja, o tapete e o todo o piso.
Saiu para ver se encontro o autor da obra [eca!] de arte me equilibrando para não pisar.
Ando dois minutos e já encontro o artista. Um bêbado [que carma tenho com bêbados].
O cara estava com os pés sujos de fezes, totalmente nu e completamente bêbado.
Eis o diálogo que se seguiu:
- Que foi brother? Você tava batendo em minha porta uma hora desta por que?
- Tava dando uma conferida...
- Ouxi... Conferida em que? [medo!]
Nesta hora aparece um menino. O bêbado percebe que ta nu e corre escondendo o corpo para eu não ver.
- Ele é seu irmão é menino?
- É... [vergonha]
- Porra velho, seu irmão fez merda aqui.
Mostro toda a cagada que o irmão dele fez:
- Vou falar com minha Mãe.
Eu que trabalhei até 12 da noite no dia anterior e trabalharia no domingo até o mesmo horário voltei para a cama e não mais consegui dormi. [raiva]
Que carma que eu tenho com bêbados viu?
Até dormindo estes caras tem que me incomodar de alguma forma.
Um dia eu ainda encontro ele sóbrio e encho ele de desaforo até ele mudar de cor de tanta vergonha.
5 hs e 30 min da manhã ninguém merece né?
Ah! Espírito sem luz, esta não ioca assim não viu?
Ainda tem troco, podem esperar.

Eu heim!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Dose duplaa²!

Acho que todo mundo que visita meu blog [novatos fiquem atentos] sabe que eu adoro Meme. Minha grande amiga [na verdade a amiga blogueira mais linda que eu tenho. rs] me passou um Meme super divertido e um selo [adorei!].

Primeiramente vamos ao Meme :

1 - Por que resolveu criar um Blog?
Por que ta na moda! rs
Todo mundo tem um blog. Eu mesmo estranho teria que ter um.
Brincadeira gente!
Eu sempre gostei de escrever [mesmo não sabendo], e um dos meus sonhos secretos [agora não mais secreto, rs] é escrever um [ou alguns] livros.


2 - O que te dá mais prazer em blogar?
Com certeza os comentários e os selos. Acho que é a certeza de que seu blog ta agrando a alguem.


3 - Indique um blog bom e um blog que você não gosta e porque?
Nossaa! Todo dia aparece um amigo blogueiro e com cada blog impecável.
Ultimamente tenho lido bastante do Bololog - de novo!. Eu sempre que posso dou uma passadinha lá para dar uma conferida nos post e deixar meus comentários.
4 - Qual seu tipo de música e quais suas bandas favoritas?
Esta tá difícil. Eu amo múscia, sempre tô ouvindo algo novo. Mais algo que não sai nunca do meu mp4 é Cazuza. Eu amo tudo que se refere a Cazuza.


5 - Qual assunto você mais gosta de postar?
Sem dúvida as minhas desventuras. Como meu blog é direcionado para este tipo de assunto que as vezes não é tão agradável vivenciar mais no fim das contas eu acabo rindo de tudo que me acontece. rs
6 - Seaquinevasseceusavaesqui?
Gente isso é polonês? [:o] rs
Caracas! Se aqui nevasse ia fazer muito frio, eu iria ficar muito doente e iria postar sempre que tive que visitar o hospital mais próximo.
Enquanto ao esqui esqueci o que ia falar. rs


7 - Você é: casado, solteiro, separado, enrolado, disquitado, chutado, viúvo ou outros?
É tão triste falar disso... Solteirríssimo!
Quem iria me querer heim? Eu heim!


8 - Por que você deu este nome ao seu blog?
Sempre falo Eu heim! quando me acontece as coisas que post no meu blog.


9 - Qual foi o último blog que você visitou?
Patinho feio [para reclamar que meu amigo ta sumido! rs]


Vamos agora ao selo [mais um. rs] que ganhei:


Enfim deixemos de blá, blá, blá [e caixa de fósforo] e vamos à indcação [só lembro do Oscar acredita?rs]. Meme e selo vão para os blogs:

Bololog - de novo! [de novo! rs] de meu amigo Biel;
Acorde em Mi maior de minha amiga lindinha Milla;
Ograpiúna de meu amigo super talentoso Rafael;
Versão vida do meu novo amigo Vitor;
Patinho Feio [amigo dê notícias! rs]
e por fim ao Quase [nada] secreto de minha amiga [sumidíssima] Gabrille.







sexta-feira, 4 de abril de 2008

024: Haris Potti

Com certeza você já ouviu falar de Harry Potter, um bruxo adolescente
que encanta crianças e até mesmo adultos.
Você deve está se perguntando o por que eu estou a falar de tal personagem não é?
Não! Eu não sou um destes pottermaníacos que fazem as maiores loucuras e pagam os maiores micos por causa deste personagem dos livros de J. K. Rowling.
Confesso que li todos os livros e assisti todos os filmes [7 livros e 5 filmes], mais a febre Harry Potter passou na minha vida como muitas outras coisas passaram.
Vamos aos fatos antes que este post fuja da linha em que sigo aqui no blog.
Outro dia no trabalho [relembrando que eu trabalho de cobrador de ônibus] uma das passageiras entrou no carro e ao olhar para mim começou a gargalhar.
Umas outras duas entraram e sentaram-se ao lado da que riu ao me olhar e segundos depios as três começaram a olhar para trás e a rirem.
Eu fiquei aguniado com aquela situação. [ai Deus cadê minha metralhadora para metralhar estas éguas. rs]
Elas continuavam a olhar para mim e rir.
Eu me perguntava a todo instante do que elas riam.
Será que eu estava sujo de bosta? Ou seria minha roupa que tava grande demais?
Não sabia mais o que pensar e fui tirar satisfações com as mulheres.
- Boa tarde! Do que vocês tanto riem hein? E por que olham tanto para Elas continuavam a rir e cochichavam umas com as outras. [raiva]
Espumando de raiva, eu comecei a alterar a voz:
- Conta! Também quero rir da piada.
Uma das moças que entrou depois acusou a primeira de ser a autora da piada.
Me dirigi a ela falando:
-Não acredito que você vai me deixar de fora. Vai, por favor conta a piada para mim também.
A moça respirou fundo, meio que tomando coragem e falou:
- É que você parece muito com o Haris Potter.
Aí foi a minha vez de cair na gargalhada. Ri descontroladamente.
Haris Potti? Eu parecido com Haris Potti?
- A senhora quis dizer Harry Potter né?
Ela fez que sim com a cabeça e não mais olhou para trás para rir.
Sei não... Eu juro que fujo destes acontecimentos, mais eles tendem a correr atrás de mim.

Eu heim!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Um mau blog!

Se você me perguntar agora como me sinto, com certeza lhe responderia:
- Muito feliz por mais este prêmio! rs
Gostaria de agradecer a compreenção ede todos e mais uma vez pedir desculpas por minha ausência do blog. Sempre que posso atualizo ou dou uma passadinho no blog dos amigos.
Gostaria também de agradecer a minha querida amiga Milla do blog Acordes em Mi maior por ter me presenteado com este selo:


E como reza a lenda [adoro isso. rs] tenho que passar o selo para alguns outros blogs em que eu acho que merece [e muito] este selo.
[me sinto na premiação do Oscar]
E o selo vai para:
Gabriel Chacon do blog Bololog - de novo!
Patinho Feio do blog Patinho feio
Vitor do blog Versão vida
Lufos do blog Palavras de amor
Rafael do blog Ograpiúna

segunda-feira, 24 de março de 2008

023: A história do prazer

Voltando à ativa e aproveitando para pedir desculpas aos meus queridos amigos blogueiros pelo meu sumiço.
Sumi por uns dias mais volto cheio de histórias loucas e com uma novidade muito boa [pelo menos pra mim].
Agora eu estou me despedindo da vida de vestibulando [aleluuuia! sinos tocando, dilúvio na caatinga e milagres sendo operados em diversos lugares do planeta.] entrei para o hall dos universitários [ufa! Já não era sem tempo. rs].
Passei no vestibular da UNEB [é pública viu gente?] para o curso de História e ainda estou estudando as possibilidades de cursar ou não.

Depois de botar o papo em dia vamos a mais um daqueles fatos estranhos que tendem a acontecer com uma intensidade assustadora em minha vida.

Este episódio aconteceu numa das minhas andanças pela caatinga [quando eu não era um escravo de um patrão mercenário. rs].
Estava eu em um belo dia de sol escaldante aqui na caatinga voltando para o interior em que eu morava mais antes eu tinha que esperar o ônibus por volta de umas 3 horas.
O que fazer neste tempo de espera se não ir visitar minha amiga radialista? [que chic! Ela vai amar quando ver isso. rs]
Na verdade ela é recepcionista desta tão famosa rádio que é bem ouvida na região. E lá fui eu visitar minha amiga.
Beijinhos, abraços e aquele blá blá blá do tipo:
- Você ta linda com esta cor de cabelo.
- Nossa! Você ta bem magro amigo.
- Você ta esquelética também amiga, não ta comendo não é?! Rs
E depois de muito blá blá blá me aparece um dos locutores da rádio. Minha amiga muito afoita chama logo o cara para me apresentar:
- Fulano, chega aqui. Vem conhecer um dos meus melhores amigos. É lá daquela cidade e tals...
O cara vem...
- Este é um dos meus melhores amigos Fulano.
Eu para bancar o educado levanto-me e cumprimento o cara:
- Tudo bem? Meu nome é Cara Estranho. Prazer!
- Prazer? Só na cama e com meu namorado! [Ui]
Para tudoooo!
- Pausa para melhor entendimento da história. -
Sim! Você leu direitinho. O cara era gay.
Jamais passaria pela minha cabeça que aquele cara era gay.
Moreno, estatura mediana, forte, muito bonito e com uma voz encantadora, daquelas que faz qualquer ouvinte da rádio se apaixonar e mandar milhões de cartas dizendo que está apaixonada por ele.
O locutor gay era evangélico, foi casado com uma mulher, teve filhos e hoje vive este relacionamento homossexual de alguns anos com um belo Negão.
- Fim de pausa e fim de esclarecimento -
Depois da resposta do cara eu só fiz abaixar a cabeça de tanta vergonha que fiquei.
Minha amiga se acabou de rir e o cara saiu se rachando de rir enquando a minha cara ficava rachada de vergonha.
Eu já estava todo vermelho e já começavam a aparecer bolinhas verde limão em meu rosto devido à vergonha que passei.
Affs... Só quis ser educado e levo uma destas. rs

Eu heim!

terça-feira, 4 de março de 2008

022: Chove na Caatinga


"Salvador - A chuva forte que atingiu Salvador entre a noite do dia 28 derrubou casas, encostas e provocou muitos alagamentos. No total, a Defesa Civil da capital baiana registrou 153 ocorrências até as 11h do dia 29.
Um deslizamento de terra fechou as vias do Túnel Américo Simas, na Avenida Vale de Nazaré, e os alagamentos atingiram as avenidas Bonocô, Paralela, Barros Reis e Otávio Mangabeira, além da Ródula do Abacaxi, o que provocou transtorno no trânsito da cidade."



No meio de todo este caos lá estava eu todo molhado no ponto de ônibus a esperar meu transporte para casa. Esperei... esperei e esperei mais e ele ñão vinha.
Nesta brincadeira de espera, lá fiquei eu por volta de 3 horas e meia ao som de trovões e vendo os relâmpagos clarearem toda a cidade com a água pelos tornozelos.
Cheguei em casa 00:30, correndo o risco de ser assaltado, estuprado, assassinado [exagero pouco é bobagem. rs].
Baianos são tão acostumados com o calor abrasador que consome estas terras que quando dar um chuvisco estão todos com seus casacos de peles desfilando pelas ruas.
A chuva que caiu no dia 28 de fevereiro causou muitos danos visíveis para a cidade. Eu sofri bastante com os engarrafamentos [cheguei atrasado no trabalho e recebi uma baita bronca do patrão], além de ficar super gripado e quase ir parar no hospital.
Pobre de mim viu? É cada coisa que me acontece.

Eu heim!



sábado, 16 de fevereiro de 2008

021: Velho safado e de porre nem o cão pode.

Vocês tem notado que eu estou demorando um pouco de postar no blog e para comentar no blog de vocês também. Pois é, desde a alguns dias atrás eu larguei minha [ótima] vida de vagabundo [ desempregado. rs], faço parte agora do grupo de homens empregados e com responsabilidade [e que responsabilidade!].
Estou trabalhando a mais ou menos uma semana em uma empresa que presta serviços de transporte coletivo aqui no estado. E eu como não tenho muita sorte [na verdade a sorte me abandonou de vez! rs] trabalho direto com o os consumidores. Trabalho como cobrador de ônibus.
Legal? Um pouco [vai me render alguns posts como os de hoje, mais também muito cansaço].
Hoje durante todo o percurso em que trabalhei nada de anormal aconteceu-me a não pelo fato deste senhor Bigodudo e do que ele aprontou.
Baixo, gordo, chapéu de couro na cabeça [típico nordestino, ou calanguinho do Nordeste como o apelidei.rs] ele veio em minha direção.
O ônibus tinha acabado de fazer a viagem e tinha 10 minutos de intervalo.
Ele veio em minha direção e perguntou:
- Que horas sai este ônibus?
Informei-lhe tudo direitinho e voltei para meus pensamentos [cerveja, festa, e coisas que eu queria muito naquele momento].
Ele cutucou meu braço pela janela do ônibus. Sorriu para mim [um sorriso nu, sem a maioria dos dentes, contei apenas uns 4] e voltou a falar:
- Tudo bem? [aí senti o bafo de cachaça e ensaiei três desmaios]
Respondi que estava tudo bem e virei, pensei comigo: “Ah não! Aturar bêbado agora não!”
Depois de uma nova cutucada em meu ombro ele novamente dirige-se a mim:
- Que cabelo lindo. Posso te pagar um refrigerante?
Ân?! Refrigerante? Disse-lhe que não e agradeci.
- E água você quer?
- Que nada não meu tio – respondi.
- Você é bem inteligente né? [o.O’]
Não soube o que responder. Fiquei calado enquanto ele me vinha com mais uma.
- Olha só, quando eu entrar no ônibus vou te dar meu número do celular.
Pensei com meus botões: “Uiaa! O calanguinho tem celular. Todo chic. Quem agüenta?!”
O Velho safado me assediando de tudo quanto é forma. Eu já estava tão vermelho que já estava ficando roxo de tanta vergonha.
O Calanguinho entrou no ônibus e pôs umas sacolas perto da porta. Graças a Deus não me deu o número do celular dele.
No meio da viagem, numa hora em que o motorista estava abrindo a porta para um passageiro descer e passou num buraco fazendo todos tripulantes do ônibus pularem, uma sacola do Calanguinho rolou escada abaixo [uma melancia] e espatifou-se no meio da rua.
Eu ri por dentro. Aquilo foi por ele ter-me feito passar vergonha.
Mais olhando por um outro lado, eu devo ta muito bem na fita [muito bonito ou coisa parecida] para até um homem velho que tem idade para ser meu pai ou meu avô está dando em cima de mim. [Eu agüento com isso?]
Será que ele pensou que eu era garoto de programa? [o.O]
Velho safado! Depois que ele desceu do bus ele olhou-me e riu, eu ri. Ri muito daquilo tudo.
Pelos menos acabou com a monotonia do meu dia e me fez dar umas boas gargalhadas.

Eu heim!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

020: Corre! Vai desabar...

Antes de qualquer coisa quero pedir desculpas aos meus amigos leitores pelo meu sumiço [garanto-lhes que foi por uma causa justa]. E agora vamos a mais uma de minhas desventuras?
Ai ai... Não me lembro se já comentei aqui antes que o vestibular me consome os dias de diversão ao sol. Estudar... estudar... e estudar mais...
Foram três dias hiper cansativos em que prestei vestibular para uma universidade pública aqui do estado. Mais como nada a minha vida é assim tão calmo demais, acredite quem quiser no episódio que ocorreu na realização das provas que relatarei a seguir.
Último dia de prova [graças a Allah] e a turma já arriscava dar um singelo “Oi” para o colega ao lado, afinal esta seria a terceira manhã em que juntos lutavam por um único objetivo, uma vaga na universidade.
Desde o primeiro dia de aula todos ficaram conhecendo Décio.
- pausa para um breve esclarecimento
Décio era um rapaz super comunicativo [comunicativo até demais na verdade], alto, usava umas roupas bem fashion, um tanto afeminado e bastante conversador.
Tudo era motivo para uma reclamação:
O ventilador quebrado [fazia um baita calor na sala], sua cadeira que era a primeira da fila, o sol que entrava pela janela e lhe queimava os braços, etc.
Décio realmente se fazia notar, querendo ou não ele causava.
- fim de pausa para breve esclarecimento
A cadeira em que Décio sentava era a primeira da file, ele endiabrado demais mudou a cadeira para o fundo da sala neste último dia de prova e adivinhem do lado de quem ele se sentou? Do meu!
Começou a puxar papo antes do início das provas, mais eu não estava para muita conversa neste dia [acho até que pareci grosseiro].
Lá por umas 2 horas de prova [química, física e biologia] o “encapetado” pede para ir ao banheiro dizendo estar sentindo-se mau.
20 minutos mais tarde o mesmo volta todo sem jeito e todo envergonhado e todo mundo na sala o olhava com ar de riso. [isso, isso. Ele tinha ido fazer o n° 2. rs]
Décio reclama do povo da sala todo olhando ele. Fiscal reclama, Décio se senta.
Os acontecimentos que descrevo a seguir parecem que aconteceram em câmera lenta.
Do nada se ouve um barulho alto e assustador. O teto balança [como se centenas de gatos estivessem a correr no fôrro que cobria a sala].
O primeiro a manifestar-se foi Décio que levantou-se de sua cadeira e saiu correndo da sala derrubando cadeira e tudo que apareceu pela sua frente a gritar:
- Corre! Corre! Vai desabar... Corre gente pelamordedeus! Valha-me meu Pai.
Eu fiquei grudado em minha cadeira do susto que levei dos gritos de Décio. Alguns colegas levantaram e chegaram a sair da sala, outros só conseguiam rir dos gritos do menino [inclusive eu].
O teto ficou falhado e caiu bastante poeira nas cadeiras e no chão. [eu com minha alergia a poeira soltei uns trezentos espirros]
Depois que viu-se que não havia perigo algum os que saíram da sala voltaram, mais instalou-se na sala uma algazarra. Risos, muita conversa. Parecia uma feira livre e não uma sala onde estava sendo realizado um vestibular.
Ninguém tinha mais concentração para resolver mais nada, só dava vontade de rir das peripécias de Décio.

Eu heim!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Vale a pena conferir

Olá meus caros amigos blogueiros.
Affs... Quanto tempo em que eu não atualizo este blog heim? [desde a era mesozóica, ou seria da era paleozóica?! rs]
Como é bom você abrir o blog e ver vários comentários e muito bom receber um prêmio junto com os comentários. rs
Pois é, acabei de ganhar mais um selo [eba! tô muito feliiiz. rs].
O Rô do Blogão do Rô me premiou com este selo:


E como é reza a lenda, eu tenho o direito de passar este selo pra alguns blogs.
E o prêmio vai para [ui! me sentindo na premiação do Oscar, rs]Meu grande amigo Patinho feio.
Meu amigo ou o menino das borboletas Ograpiuna.
Gabrille do blog Quase (nada) secreto que escreve uns textos incríveis.
e para a blogueira mais linda que eu conheço Livinha do blog Sensações x percepções.

Ps: Em breve estarei de volta com minhas últimas aventuras [ou seria desventuras?! rs].

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

019: Mexe com quem ta quieto!

Tarde quente na caatinga e eu sem nada para fazer peguei meu livrinho [O caso dos dez negrinhos – Agatha Christie] e fui sentar na praça pricipal da cidade que fica próxima a minha casa.
Um calor dos infernos. Sento e começo a ler meu livro tranquilamente. Pensei que seria mais uma tarde tranqüila, sentado à sombra de uma árvore e lendo tranquilamente um livro, mais não seria tão tranqüila assim.
Em frente à praça principal da cidade há um estabelecimento onde trabalha um moça com fama de fofoqueira e bem inconveniente, a mesma estava à porta do estabelecimento à procura de uma possível vítima para uma fofoca ou uma brincadeira desagradável.
Do outro extremo da praça vinha uma moça de nome um tanto exótico, nome este que moça odeia que a chamem por ele. A fofoqueira [e inconveniente] muito abelhuda deu um berro na moça chamando-a pelo nome.
Eu que estava sentado próximo à sobra de uma árvore assisti todo o espetáculo que se seguiu de camarote.
A moça de nome peculiar se irritou com a brincadeira de mau gosto e berrou de volta.
- O que é heim Fulana? Ta querendo me comer é? Porque eu sei que você gosta é de mulher. E aí o que vai ser? Quer me comer?
A fofoqueira [e inconveniente] ficou bege com bolinhas rosa choque, olhou para mim, engoliu em seco e entrou no estabelecimento toda sem jeito.
E eu? Controlei-me para não rir. [hehehe]
Eu já não gosto destas coisas e elas insistem em mim perseguir.
Tratei logo de sair dali e rir bastante da cara de vergonha que a fofoqueira fez. Quem manda mexer com quem ta quieto? Toma viada! Agora ela aprende a respeitar as pessoas.

Eu heim!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

018: A chave quebrada

Este fato aconteceu dois anos atrás, quando eu [típico garoto interiorano e ingênuo, eu disse ingênuo e não besta!] fui morar em Salvador capitá da Bahia.
Trazia na bagagem muita saudade da família, da minha ex-namorada e dos amigos.
Desembarquei no terminal rodoviário e dirigir-me ao ponto de ônibus e daí a 5 minutos eu já estava seguindo para a minha mais nova casa.
Pouco mais de 15 minutos e eu chegava em frente ao prédio onde iria residir [acreditava eu que por muito tempo].
Era um prédio de 4 andares que eu conhecia bem devido às minhas ultimas férias passadas ali.
Peguei o molho de chaves que trazia comigo e abri o portão do prédio [até aqui tudo bem, eu não quebrei a chave muito menos danifiquei a fechadura].
Subi tranquilamente as escadas, abri a porta da casa e me joguei no sofá [um soninho agora vinha a calhar], mais nada de dormir antes de um bom banho.
Enquanto eu estava no banho ouvia gritos que vinha da frente do prédio.
Sim, eu já sabia quem era autora do escândalo.
Lina [nome fictício, usar nome verdadeiro dá processo, rs] era moradora antiga do prédio, tinha uma filha e quando dava 22 horas ela abria a janela e gritava a plenos pulmões pela filha. Pouco importava os visinhos, pouco importava se os mesmo estivessem dormindo ou não.
A sindica gritava para que a filha viesse abrir o porta porque alguém [não fui eu!] tinha quebrado a fechadura do portão. A pobre infeliz desceu abriu o portão e a mulher escandalosa subia as escadas feito louca, e adivinha quem ela culpou por ter quebrado o portão?
Ganha um doce quem disse que ela me acusou.
A mulher bateu em minha porta e me encheu de desaforo.
- Você quebrou o portão. Você foi o último a entrar. Você vai ter que pagar o conserto e blá blá blá.
Eu fiquei sem ação. Nem mandar aquela vaca tomar... tomar banho eu mandei.
Só falei a ela que não tinha sido eu quem tinha quebrou pagar o conserto e blá ado a chave dentro da fechadura e que uma outra pessoa tinha entrado depois de mim [e realmente tinha entrado alguém depois de mim, justamente quem quebrou o portão].
Ela deu as costas e saiu. Eu tive vontade de subir e chutar a porta dela até cair, mais me contive.
A vizinha dela desceu e veio falar comigo. Ela também tinha ouvido alguém subir depois de mim.
Logo que escureceu o “quebrador de chaves” desceu e consertou a fechadura.
No outro dia a Sinica [ops... quis dizer Sindica] bateu a minha porta para dizer que tinham consertado o portão. Acredita que nem desculpas ela me pediu por ter me acusado injustamente?
Eu mal ouvi as explicações dela e bati a porta na cara dela antes mesmo dela terminar de falar.
Sou do interior mais não sou besta viu?!

Eu heim!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

017: Matando a curiosidade

Estávamos eu e ela [amiga] sentados na praça principal da cidade quando de repente não mais que de repente passa uma menina de no máximo 16 anos. Comentava-se na cidade que estaria grávida.
Eu ouso a perguntar a minha amiga:
- Ela está grávida é?
- Não sei! Pergunta aí a ela... [gritando] Ei! Menina você está grávida é? É porque meu amigo quer saber se você está ou não. E aí está ou não está grávida?
A menina assustada com aquela cena:
- O quê? Está falando comigo?
Minha amiga [ou seria inimiga?] solta uma gargalhada digna de vilã de desenho animado.
Eu em estado de choque só tenho ânimo para baixar a cabeça.
Depois perguntei porque ela fez aquilo e ela bem séria me responde:
- Queria me divertir um pouco, só isso.
- Só isso?! Ah está bem. [tu me paga espírito sujo das trevas! vai ter troco]
Essa não era para hoje!

Eu heim!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

016: Alguem viu meu guarda-chuva?

Tem certas coisas que acontecem nas cidades do interior que parece até que foi inspirados em filmes de Hollywood.
Este fato aconteceu um ano atrás e hoje à tarde conversando com um amigo estávamos lembrando do acontecido.
Um senhor bem conhecido na cidade tinha vindo a falecer. No velório as viúvas [sim, viúvas. O velho era safadinho.rs] choravam feito loucas [só faltavam se desidratar de tanto chorar].
Enterro de rico é sempre bem freqüentado [toda a burguesia da cidade se faz presente], já enterro de pobre só vai mesmo os familiares. Se você chegar em uma cidade do interior e no enterro tive pouco menos de 20 pessoas o defunto era pobre, acima de 30 o defunto era bem popular na cidade e tinha uma conta bancária bem gorda [isso implica que vai ter briga entre os herdeiros. rs].
Mais vamos aos fatos.
Aqui na minha cidade, antes do cortejo fúnebre seguir para o cemitério passa-se antes na igreja [mesmo se o falecido nunca pôs os pés em uma missa] para a missa de corpo presente onde o padre encomenda o corpo [fala algumas palavras e a família joga água benta no caixão].
Depois de todo este processo é que o corpo dirigi-se ao cemitério local.
Nossa ilustríssima Beata [também conhecida com barata de igreja] ajudava o padre à encomendar o corpo.
O cortejo fúnebre já dirigia-se à porta de saída da igreja [ao fundo ouve-se um canto, “segura na mão de Deus e vai...”] quando nossa Beata arrebata o microfone da mão da cantora do coral e em alto e bom som fala:
- Alguém viu meu guarda-chuva? Por favor, aquele que pegou meu guarda-chuva por favor devolva-me. Este guarda-chuva é como filho pra mim, não posso perde-lo de forma alguma. Por favor devolva-me!
Todas as pessoas que estavam na igreja virou-se para ver a Beata, o homens que carregavam o caixão também pararam e ficaram a olhar bestificados com aquelas palavras.
Como é que alguém para um enterro para fazer um comentário daqueles? [risos]
Depois que a Beata calou-se o Rato de Sacristia [apelido de um doido que toda noite é o primeiro a chegar na missa e os padres para ele é Deus] gritou:
- Eu vi seu guarda-chuva na casa do defunto atrás da porta da sala.
O cortejo fúnebre enfim segui seu caminho e o pobre defunto pôde enfim descansar em paz em um jazigo perpétuo no cemitério da cidade.
E a Beata seguiu em direção à casa do defunto para pegar seu amado filho [o guarda-chuva].

Eu heim!

domingo, 6 de janeiro de 2008

015: A filha da velha surda

Como dizem por aqui na Bahia: “ O ano só começa mesmo depois do Carnaval.”
Por enquanto estou tendo tempo o suficiente para postar diariamente no blog [isso é tão bom! rs].
Por enquanto ainda estou na casa dos meus pais, mais em menos de duas semanas toda esta folga vai acabar e eu terei que voltar para minha casa [isso não é tão bom assim!].
Lembram-se da velha surda? [vide post 013: A velha surda]
Pois é, a velha surda ainda continua a me atormentar a vida. Assistindo TV até tarde e atrapalhando meu sono [não agüento mais].
Mais como desgraça pouca é bobagem, chegou agora na casa da velha uma filha e uma neta que para serem ouvida pela velha dão gritos ensurdecedores [seja dia, noite ou madrugada].
Estes fatos aconteceram na noite em que cheguei tarde da Folia de Reis [vide estória anterior 014: Folia de Reis] hiper cansado [mais morto que vivo] e deitei pra dormir e aí começa a tormenta.
Eram 00:30 min e a velha ainda estava assistindo tv. Acho que se fosse só a TV naquela noite eu teria dormido feito um bebê recém nascido, mais não sabia eu que a filha da velha estava para chegar de São Paulo.
Uns vinte minutos após que eu deitei escuto pessoas conversando alto na rua, aos poucos as vozes vão ficando alta, até que parecem que a conversa é dentro do meu quarto.
Sim, era a filha da velha que acabara de chegar de uma longa viagem de São Paulo até a Bahia de ônibus [3 dias de viagem].
A mulher encarou três dias de viagem dentro de um ônibus e ainda tinha fôlego para conversa com a mãe [conversar? Acho que gritar seria o termo mais correto].Eu já estava para soltar dois pares de grito mandando ela falar baixo.
A mulher começou a desfazer uma mala e começou a gritar pra ser ouvida pela mãe.
- Mãe, trouxe biscoito!
- Mãe, trouxe óleo!
- Mãe trouxe café!
Neste momento meu sono esvaiu-se e eu deitado em minha cama ouvia bestificado. Como é que uma pessoa encara 3 dias dentro de um ônibus, enfrenta milhares de km para trazer produtos em que se compra em qualquer supermercado? [ainda mais aqui que tem um pequeno estabelecimento em cada esquina]
Mais espanto maior foi ouvir a mulher gritar:
- Mãe, eu trouxe papel higiênico!
A mulher devia esta ficando louca [talvez drogada! rs]ou estava pensando que não tinha papel higiênico na cidade e nós substituíamos esta preciosidade por jornal, páginas de revistas ou folhas de determinadas espécies vegetais encontradas no mato.
Cada coisa que me aparece viu?!

Eu heim!

014: Folia de Reis

Você já ouviu falar em Folia de Reis? Não?!

- Pausa para breve esclarecimento –
Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às comemorações do culto católico do Natal que, trazidos para o Brasil, mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas cidades, sobretudo da região Nordeste.
(Fonte: Wikipédia)
- Fim de pausa para esclarecimento –

Na maioria das cidades baianas existe [sobrevivem] ainda este tipo de festejo que faz parte da religiosidade do homem Nordestino.
Homens e mulheres seguem de casa em casa tocando, dançando, batendo palmas e cantando os Ternos de Reis [nome dado às músicas cantadas nos festejos].
Em cada casa uma parada. Toca-sa, canta-se, e dança-se e depois o dono da casa serve comida [bolos, doces, etc] e bebidas [que vai do tradicional licar ao Wisque falssificado, ou você acha que eles iam servir o 12 anos pro povão?!rs].
Eu como não perco nenhum festejo popular estava no meio deste também [fazem três anos que participo desta festa]. Na maioria das vezes vou só e lá encontro alguns conhecidos, porque meus amigos além de não me acompanharem, acham uma caretice [não sabem o que estão perdendo].
É engraçado ver as mulheres dançando e tantas histórias que se tem conhecimento nestes eventos [percebeu que em cidade do interior rola fofoca em todos os eventos né?].
Ontem além de me divertir à berça tinha a companhia de uma pessoa linda [que não posso dizer o nome, mais me encanta cada dia mais,rs]. Na verdade eram duas pessoas, uma estava em minha companhia e outra estava á todo momento sobre minha vigilância constante [só não pude me aproximar].
Mais mesmo eu não podendo manter um contato mais interessante com estas duas pessoas a noite foi maravilhosa.
Passando de casa em casa, rindo muito, comendo e bebendo na casa dos visitados.
E lá se vai mais uma noite divertida sob o céu estrelado e a noite quente deste meu tão amado Sertão.
Porque a gente sofre, mais também se diverti!

Eu heim!

sábado, 5 de janeiro de 2008

013: A velha surda

Passei as festas de fim de ano na casa de meus pais. Nada de pratos nem roupas para lavar, nada de comida para fazer, nenhum afazer doméstico para eu me preocupar.
Dormir e acordar tarde, tardes à beira da piscina [esta é a vida que pedi a Deus], tempo livre para estudar, ler, ver alguns filmes, etc e tal.
Tudo que eu não esperava era ficar doente e ter que ir para o hospital tomar uma injeção de Benzetasil [como dói uma injeção desta desgraçada aí.] e ter que ficar de repouso em casa e sem poder ir para rua encontrar com meus amigos à noite.
Aproveitei este repouso forçado para assistir uns filmes que um amigo meu tinha me emprestado. Aí começou a minha tormenta.
As casas do interior são umas pegadas às outras [não se tem privacidade]. Se eu falar um pouco mais alto em minha casa os meus visinhos ouvem toda a minha conversa e o mesmo acontece se eles falarem um pouco mais alto.
Minha visinha [uma senhora surda de uns 85 anos] não tem o hábito comum entre senhoras de sua idade [pelo menos aqui no interior] de dormir cedo. Como não há nada para fazer ela liga a TV [no volume máximo, ela é surda só ouvi assim] e fica assistindo até quando lhe vem o sono [por volta das 2 da manhã].
Nossas salas são lado a lado, como ela só consegue ouvir no volume máximo da TV eu não consigo ouvir nada da minha TV ou pior estes dias que estou doente que ia deitar cedo rolava na cama sem conseguir dormir devido ao alto barulho da TV.
Me falta tanto a paciência que eu começo a falar alto coisas do tipo:
- Abaixa TV!
- Ta surda é? rs
Tem horas que eu chego a implorar aos céus para que me ajude:
- Deus dar uma forcinha aí. Faz com que falte luz.- Queima a TV dela Deus!
Mais é inevitável. Nada do que eu peço acontece. Estou fadado a ter que aturar a velha surda assistindo TV no mais alto volume e assim incomodando meu sono. Quem aguenta isso?
Durma com este barulho!

Eu heim!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

012: Está falando comigo?

Ainda comentando sobre meus infortúnios na Micareta [ vide estória anterior: o beijo de arame farpado ], sem dúvida este acontecimento foi o que me deixou mais sem jeito.Eu e meus amigos já estávamos nos dirigindo para o local onde pegaríamos o carro para voltar para a minha cidade quando vejo uma conhecida [não é a do beijo viu gente?], que também conheci na NET e reside nesta cidade onde estava acontecendo a micareta.
Ela me olhou e eu feito um macaco de circo [ridículo] comecei a acenar pra ela e a mesma fazia uma cara de não-tô-entendendo-nada. Ele devia está pensando: “Quem é aquele maluco falando comigo que mais parece um macaco?”.
De fato eu me senti um idiota falando com a menina sem ela responder. Será que ela não estava me reconhecendo?
Ela tomou coragem e veio falar comigo:
- Você esta falando comigo? Eu te conheço?
- Como é que você está Manu? Tudo bem?
- Manu? – ela começou a rir, descontroladamente.
Eu morria de vergonha a cada minuto que se passava.
- Não, eu não sou Manu. Manu é minha irmã.
Meu Deus! Eu pedi para abrir um buraco para eu me jogar dentro, ou que a terra me tragasse com um fúria descomunal. [exagerado!]
Morrendo de vergonha eu pedi desculpas e tratei de sair de perto da moça o mais rápido possível. Meus amigos se acabavam de rir com aquela situação em que eu me metera.
Cada coisa que me acontece...

Eu heim!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

011: O beijo de arame farpado

Este episódio aconteceu alguns dias antes do Natal, numa destas micaretas tão comuns aqui na Bahia. Esta em que eu fui [já esta no meu calendário de festas] é na cidade vizinha e meus amigos e eu sempre marcamos presença nesta festa.
Aparece gente da região toda [aparece cada doido] e procurando bem, mais bem mesmo você encontra sua alma gêmea [que profundo isso].
Como dizia o poeta, “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. E lá se vamos nós bem felizes atrás do trio elétrico, e aí é um beija beija desgraçado [não gosto desta pegação toda não e não fico por ficar].
Eis que do nada me surge uma conhecida da net com quem eu converso a algum tempo.
Quando me viu arregalou os olhos e veio em minha direção. Ela realmente tinha levado um susto ao me ver ali [ou seria por minha falta de beleza?].
Me abraçou, dois beijos no rosto e quando nos separamos ela veio com tudo pra cima de mim e me tascou um beijo na boca [socorro eu to sem ar! rs].
Eu não esperava aquele beijo, aquele beijo de arame farpado.
A menina a pouco tempo tinha começado a usar aparelho e acho que a cobaia para ela aprender a beijar fui eu. Ela parece que nunca tinha beijado na vida.
Acabou por me machucar a boca com o maldito aparelo [um corte de quase um centímetro no acima do lábio superior].
Que beijo desgraçado viu? Este com certeza foi o pior beijo de minha vida, o beijo de arame farpado.
Depois deste episódio passei a noite toda com a música Beijos de arame farpado do Barão Vermelho na cabeça e só me vinha à mente esta parte:

“Mas hoje em dia meu amor
Nossos beijos tem sabor enferrujado
E nos machucam a boca
Feito arame farpado”

Assim que a menina me largou eu tratei de sair de perto dela, imagina aí se ela inventa de querer ficar comigo a noite toda? [coitadinho de mim e de minha boca]
Vai beijar mal assim bem longe de mim viu?
Eu heim!

Ps: Feliz 2008! Que este ano seja repleto de bons acontecimentos em nossas vidas.
Saudades dos meus amigos blogueiros que estão de férias, divirtam-se bastante.
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